Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Colégio Eleitoral confirmou vitória de Biden. Fim da linha para Trump?

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Entre vitória anunciada e agora formalmente confirmada de Biden, Trump tentou de várias maneiras reverter o resultado das urnas. CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

O Colégio Eleitoral americano cimentou, nesta segunda-feira (14/11), o nome de Joe Biden como o 46º presidente da história dos Estados Unidos.

Meramente um rito protocolar nas eleições americanas do último século, em 2020 a reunião dos delegados eleitorais aconteceu enquanto o atual presidente, o republicano Donald Trump, seguiu repetindo acusações infundadas de fraude eleitoral, se recusando a conceder a derrota ao democrata e investindo em tentativas de reverter o resultado.

O processo ocorreu com tranquilidade nos 50 Estados e na capital. Não houve qualquer manifestação ou voto dissidente mesmo nos Estados de eleição apertada, como a Geórgia, onde a reunião foi comandada pela ex-candidata democrata ao governo Stacey Abrams.

Sem se manifestar sobre o resultado final, divulgado no fim da tarde, desta segunda-feira, Trump anunciou a despedida de William Barr, procurador geral nomeado por ele e que há alguns dias o contrariou ao afirmar não haver fraude eleitoral.

Nos 37 dias que separaram o anúncio da vitória de Biden (projetado pela imprensa no dia 7 de novembro) da data para a chancela do democrata no Colégio Eleitoral, Trump lançou mão de diferentes recursos para tentar impedir o desfecho.

Suas investidas foram derrubadas por diversas instituições americanas. Foi o que se viu nas certificações de votos pelas autoridades eleitorais dos 50 Estados (depois de uma série de recontagens) e nas dezenas de negativas dadas por tribunais em Estados como Geórgia, Michigan e Pensilvânia aos pedidos dos advogados de Trump para o descarte de votos em massa.

Também houve recusa de parlamentares desses mesmos Estados ao chamado do republicano para que ignorassem os resultados das urnas e indicassem ao Colégio Eleitoral delegados que garantissem a ele um novo mandato.