A realização de um referendo para incluir a defesa do clima e a preservação da biodiversidade na Constituição francesa deixa parlamentares de direita na defensiva e ambientalistas divididos. A proposta foi feita nesta segunda-feira (14) pelo presidente Emmanuel Macron perante a Convenção Cidadã para o Clima, após quatro horas de discussões.
A medida era uma promessa do presidente aos 150 cidadãos que participaram deste mecanismo inédito de democracia participativa, mas é apontada como oportunista por visar a campanha eleitoral de 2022. O uso do referendo para “incluir as noções de biodiversidade, meio ambiente, luta contra o aquecimento climático” no artigo 1 da Constituição francesa recebeu o apoio de 82% dos participantes da Convenção. Eles entregaram recentemente ao presidente francês uma lista com 149 propostas para reduzir as emissões de gases poluentes até 2030. O governo rejeitou três proposições e é acusado de tentar diluir outras ideias.
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