Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Juan Guaidó: “Não quero usar a palavra negociação; causa muitos conflitos dentro da Venezuela”; El País

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O líder oposicionista, ainda reconhecido como presidente interino 60 países, diz que manterá a agenda do Parlamento, apesar de o chavismo ter acabado de retomar o controle da Assembleia Nacional. Juan Guaidó posa para uma foto durante uma sessão em setembro de 2019 em seu gabinete na assembleia.CARLOS BECERRA / BLOOMBERG

Já faz quase dois anos desde que Juan Guaidó (La Guaira, 37 anos) assumiu a presidência da Assembleia Nacional da Venezuela. Em questão de semanas, deixou de ser um político quase desconhecido para liderar a oposição ao chavismo. Como chefe do Parlamento, ele se proclamou presidente interino e, com forte apoio da comunidade internacional, tentou forçar a queda de Nicolás Maduro, a formação de um Governo de transição e a realização de eleições com garantias.

No entanto, a revolução bolivariana continua expandindo seu poder. Em 6 de dezembro, recuperou o controle do Legislativo em eleições marcadas por denúncias de fraude e que registraram apenas 30% de participação. Guaidó respondeu com uma consulta alternativa realizada online ao longo da semana passada e concluída no sábado com uma votação presencial. Líder do partido Vontade Popular, o mesmo de Leopoldo López, Guaidó busca conter o desgaste, a desmobilização e as críticas internas motivadas pelo fracasso da estratégia. Nesta entrevista a EL PAÍS, realizada por videoconferência, ele mostra a sua determinação em manter ativa a Assembleia Nacional de maioria oposicionista, a partir de 5 de janeiro, quando os novos deputados tomarão posse.

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