Apenas 24 horas. Foi o tempo que a vendedora brasileira Laudiceia Lima passou em Lisboa. Ela desembarcou na manhã de 28 de fevereiro para o que seria uma viagem de 12 dias, mas nunca deixou o aeroporto. Mesmo após mostrar aos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a passagem de volta ao Brasil e a reserva de hospedagem em um hotel na capital, foi transferida para uma sala, onde relata ter sido ameaçada por uma agente com um cassetete e coagida a assinar um documento antes de ser deportada sob suspeita de buscar trabalho sem autorização.
Barrada, Lima deixou o Centro de Instalação Temporária (CIT) do SEF no aeroporto e embarcou para o Brasil na manhã do dia 29 de fevereiro. Em menos de duas semanas, em 12 de março, o ucraniano Ihor Homenyuk seria violentamente agredido e morto dentro da mesma instalação ao tentar entrar em Portugal.
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