Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Juíza mandar soltar detenta vegana por falta de alimentação adequada em presídio; O Estado de São Paulo

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Decisão da magistrada Placidina Pires, da Vara Dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais do Tribunal de Justiça de Goiás, concedeu liberdade provisória à advogada suspeita de integrar quadrilha envolvida em lavagem de dinheiro e jogos de azar. Detenta foi solta por falta de alimentação adequada em presídio, segundo juíza. Foto: Constança Rezende/ Estadão

 

 

A Justiça de Goiás mandou soltar uma advogada presa provisoriamente sob suspeita de integrar uma quadrilha envolvida em lavagem de dinheiro e jogos de azar. A decisão foi justificada pela dieta da detenta: ela é vegana e a unidade prisional não teria cardápio específico que exclua alimentos de origem animal. A prisão foi substituída por liberdade condicional com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

A ordem da juíza Placidina Pires, da Vara Dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais, foi tomada no último dia 3 e atende a um pedido da defesa. Nos autos, o advogado afirmou que a presa só comia cenoura e quiabo em razão da falta de opções veganas e que chegou a ser internada após passar mal devido à ‘má alimentação’.

Na avaliação da magistrada, que em um primeiro momento havia decretado a prisão preventiva, se o Estado não é capaz de fornecer a alimentação adequada, não há como manter a detenção.

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