A privatização da Carris seria o cenário mais eficiente para a manutenção dos serviços da empresa nos próximos anos. Esse foi o resultado mais favorável dentre os apontados em estudo que avaliou diagnósticos e soluções para o futuro da empresa. O levantamento, contratado pela administração municipal e executado pela consultoria Valor & Foco, analisou hipóteses e formas de investir e de reduzir os aportes da prefeitura na Companhia, que, somente em 2020, chegaram a R$ 66 milhões.
Na segunda-feira (28), durante live de apresentação de futuros secretários, o prefeito eleito da Capital Sebastião Melo chegou a defender, entre as medidas prioritárias de sua gestão, a repactuação da licitação do transporte público, que teve contrato na ordem de R$ 100 milhões neste ano – os demais cerca de de R$ 40 milhões foram destinados a empresas privadas do setor. “São R$ 100 milhões de dinheiro público para o transporte público. Não dá para ser assim, não tem dinheiro pra isso”, enfatizou Melo, que durante a campanha eleitoral chegou a admitir que não descartava a possibilidade de privatização da empresa.
De acordo com o atual secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Thiago Ribeiro, o rumo da privatização seria a solução mais vantajosa para a cidade. “Fica latente que, independente da hipóteses utilizadas, sempre o cenário de privatização será tecnicamente mais vantajoso do ponto de vista econômico e financeiro”, destacou ele.
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