A aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca pelo Reino Unido para uso emergencial trouxe alívio para os pesquisadores que trabalham com os testes clínicos no País. Principal aposta do governo brasileiro, a vacina contra a covid-19 deu um susto quando se viu que houve erros na execução da fase 3, que puseram em dúvida sua real eficácia ou o tempo que ela poderia levar para ser aprovada.
A médica Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência de Imunobiologia Especial da Unifesp, responsável por coordenar o estudo clínico da vacina no Brasil, disse que agora o cenário muda e a 1ª aprovação deve facilitar a análise por parte de outras agências reguladoras, incluindo a Anvisa. a Fiocruz prevê pedir registro para uso no Brasil na 1ª quinzena de janeiro. Ao Estadão, ela explica o que de fato se sabe sobre a eficácia da vacina, a estratégia adotada pelo Reino Unido e como isso pode ser uma boa ideia também para o Brasil.
Leia mais em O Estado de São Paulo