Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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'Minha mãe nos salvou do mesmo destino de 40 parentes: a câmara de gás', diz sobrevivente do Holocausto radicado no Brasil; BBC

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Nazistas na Acrópole durante a ocupação da Grécia pela Alemanha. CRÉDITO,VOZES DO HOLOCAUSTO/ARQSHOAH

 

 

O ano de 1943 chegava ao fim, e a Grécia estava sob ocupação nazista. Os alemães já haviam tido sua primeira grande derrota em Stalingrado, mas a Segunda Guerra Mundial não dava sinais de que terminaria tão cedo. Na capital Atenas, em casa com seu filho ainda bebê, Leônidas, Marina Kanelópoulos surpreende-se ao ouvir alguém batendo em sua janela. Ela se enche de coragem e abre. Era um oficial alemão.

“Was wollen Sie (o que o Sr. quer?)”, Marina pergunta com frieza. O oficial lhe diz que está à procura de sua vizinha. Marina aponta para o andar de cima.

Ela fecha a janela e respira aliviada. Mais uma vez, depara-se com a possibilidade real de morrer.

Marina e Leônidas Kanelópoulos são, na verdade, Sara e Leon Menache, judeus que tiveram que usar identidades falsas para fugir da perseguição nazista. Na época, o patriarca da família, Isaac, estava preso em um campo de trabalhos forçados no aeroporto de Atenas — Tatoi a serviço dos alemães.

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