Durante a sessão na Câmara de Porto Alegre, nesta quarta-feira, que aprovou, com 29 votos favoráveis e 4 contrários, o projeto de lei que previa a criação de uma 4º secretaria na Mesa Diretora, os vereadores encabeçaram discussões dentro e fora da tribuna. A criação do novo cargo foi parte do acordo estabelecido entre a oposição e a base para que, devido a uma decisão judicial, parlamentares opositores ocupassem cargos na Mesa Diretora e na presidência de comissões.
Primeiro a se manifestar na tribuna, o vereador Roberto Robaina (PSol) questionou o projeto afirmando que a base, para acatar a decisão judicial, estava fazendo manobras para criar mais cargos para si. Afirmou ainda acreditar que a oposição deveria seguir pelo mesmo caminho e votar contra o projeto.
Em resposta, o vereador Idenir Cecchim (MDB), líder do governo na Casa, defendeu a proposta afirmando que não haveria sequer aumento de gastos na criação de uma nova secretaria e que ficaria igual à composição da Assembleia Legislativa. E questionou a fala de Robaina: “Acordo é para ser cumprido até o final da votação. Acredito que não seja a intenção do vereador Robaina fazer o PT e o PCdoB um puxadinho do PSol”, disse Cecchim.
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