Porto Alegre, sexta, 29 de novembro de 2024
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Conselho de Ética define relatores de processos contra Daniel Silveira e Flordelis

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O Conselho de Ética volta a se reunir na próxima terça-feira para dar continuidade às discussões sobre os processos. Presidente do colegiado negou pedido de advogado, para que Silveira pudesse comparecer pessoalmente às discussões. Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

 

O Conselho de Ética da Câmara escolheu nesta quarta-feira (24) os relatores dos processos contra os deputados Daniel Silveira (PSL-RJ) e Flordelis (PSD-RJ).

O presidente do colegiado, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), anunciou que o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) vai relatar a representação contra Daniel Silveira, acusado de ofensas a integrantes do Supremo Tribunal Federal e de fazer apologia ao AI-5, instrumento utilizado durante a ditadura militar.

Para o processo contra a deputada Flordelis, apontada como mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, foi escolhido como relator o deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

Depois de designados os relatores, o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), que é integrante do Conselho de Ética, falou sobre os dois processos.

“Aguardamos que os relatores, tanto do processo contra o deputado Daniel Silveira quanto da deputada Flordelis, possam agir com celeridade e com o rigor necessário à gravidade dos dois casos”, observou.

Indicado como defensor do deputado Daniel Silveira neste processo, o advogado Maurizio Rodrigues Spinelli pediu que o parlamentar pudesse comparecer pessoalmente às discussões. Como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tinha autorizado a participação do deputado por videoconferência, o presidente do Conselho de Ética manteve a decisão pela presença de Daniel Silveira por meio virtual.

Gravação ilegal
O Conselho começou a discussão de outro processo contra o mesmo deputado. A representação (17/19), feita pelo PSL, acusa o parlamentar de ter gravado ilegalmente uma reunião do partido. Daniel Silveira fez sua defesa diretamente do batalhão da Polícia Militar onde está preso, no Rio de Janeiro.

“Já que o partido suspendeu tanto a mim quanto vários outros deputados à época desse fato e já se cumpriu até essa punição, já está nas portas de ela terminar, então não creio que fosse até necessária essa discussão”, disse o deputado.

O exame do processo foi interrompido por causa do início das votações em Plenário. A próxima reunião do Conselho de Ética está marcada para a próxima terça-feira (2).

Fonte: Agência Câmara de Notícias