Porto Alegre, segunda, 07 de outubro de 2024
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Alexandre Lopes é exonerado do cargo de presidente do Inep

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O Inep é responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ainda não há um nome para o lugar de Alexandre Lopes. Michael Mello/Metrópoles

 

 

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Ribeiro Pereira Lopes (foto em destaque), foi exonerado do cargo. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (26/2) e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto. Ainda não foi nomeado o substituto.

O Inep é responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que permite acesso dos estudantes às universidades públicas do país.

Servidor público federal, Alexandre Ribeiro Pereira Lopes é analista de comércio exterior desde 1999. Graduado em engenharia química, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em direito, pela Universidade de Brasília (UnB), estava à frente do órgão desde 20 de maio de 2019.

Natural de Brasília, Alexandre Lopes atua em gestão pública há mais de 20 anos. De maio de 2016 a dezembro de 2018, por exemplo, trabalhou no governo do Distrito Federal como subsecretário de Políticas Públicas na Secretaria de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais.

De janeiro a maio de 2019, atuou como diretor legislativo da Casa Civil da Presidência da República, quando foi convidado a assumir a presidência do Inep.

Alexandre Lopes assumiu o comando do Inep em meio a sucessivas crises no órgão, que culminou na demissão de Marcus Vinícius Rodrigues como presidente. Segundo o então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez, a exoneração ocorreu porque ele “puxou o tapete”.

Rodrigues foi dispensado após suspender, até 2021, a avaliação da alfabetização de crianças. A portaria foi revogada. “O diretor-presidente do Inep puxou o tapete. Ele mudou de forma abrupta o entendimento que já tinha sido feito para a preservação da Base Nacional Curricular fazer as avaliações de comum acordo com as secretarias de Educação”, explicou, à época.

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