A decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que anulou processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devolveu a ele os direitos políticos foi recebida com indignação, frustração e empolgação em diferentes correntes do universo político.
As primeiras reações à decisão, expressas por autoridades, parlamentares e dirigentes partidários em redes sociais e entrevistas, convergiram ao menos em um ponto: a eventual entrada do petista no xadrez eleitoral da corrida ao Planalto em 2022 embaralha todos os cenários calculados até agora.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que hoje é favorecido pela fragmentação na esquerda e na direita —ambas em busca de competidores fortes para enfrentar o postulante à reeleição—, pode ganhar um adversário de peso caso Lula, que governou o país de 2003 e 2010, decida concorrer.
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