Uma versão do memorando de entendimento entre o governo brasileiro e a Pfizer, feita ano passado, previa que a União pagasse todos os impostos relativos à aquisição de vacinas contra Covid-19, de modo que não houvesse prejuízo para a empresa nos US$ 700 milhões que seriam desembolsados pela administração federal. A Janssen, que também negocia imunizantes com o governo, chegou a pedir US$ 95 milhões que não seriam devolvidos em caso de reprovação na Anvisa.
O GLOBO questionou o Ministério da Saúde se as negaciações com os laboratórios ainda incluem estas exigências, mas a pasta afirmou que não pode se pronunciar, já que os contratos ainda estão em discussão — depois, os documentos se tornarão públicos.
A Pfizer também disse que não comentaria detalhes sobre negociações em curso, mas acrescentou que as cláusulas apresentadas ao governo brasileiro “estão em linha com os acordos fechados em outros países do mundo, inclusive na América Latina”.
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