Há uma onda de empresas estrangeiras que fogem do Brasil. Depois de 48 anos a Sony anunciou o fechamento da indústria na Zona Franca de Manaus, com o fim de 300 empregos diretos. Mais a crise envolvendo companhias de capital internacional no País não se limita à fabricante japonesa.
A indústria automobilística talvez seja a que mais falta fará à economia nacional: Ford, Audi e Mercedes estão deixando o País em busca de novos mercados. O grupo suíço do ramo farmacêutico Roche já havia comunicado, em 2019, que entre quatro ou cinco anos deixará o Brasil.
Tantas outras empresas seguem o mesmo caminho e também já saíram, como é o caso da Nike, Fnac, Walmart, Nikon, Brasil Kirin, Häagen-dazs, Glovo, RR Donnelley, Lush Cosméticos, Kiehl’s e Eli Lilly. É um verdadeiro êxodo. O economista da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Vladimir Maciel, diz que a desindustrialização no Brasil corre de forma acelerada, sobretudo depois da pandemia que agilizou mudanças nos processos de produção e consumo.
“As marcas se reposicionam conforme as suas necessidades. O problema está na relação entre saídas e entradas. Ninguém quer ficar no Brasil, um País cheio de incertezas”, explica.
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