Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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Cotada para o Ministério da Saúde, médica disse que Brasil está fazendo 'tudo errado na pandemia'; O Globo

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Especialista no combate ao Covid-19, Ludhmila Hajjar também condenou o uso de cloroquina para o tratamento da doença, defendido por Bolsonaro, posto que 'coloca a vida das pessoas em risco' Paulo Cappelli. A médica cardiologista Ludhmila Hajjar Foto: Reprodução / Internet

 

 

Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, que pediu para sair alegando problemas médicos, a cardiologista Ludhmila Hajjar disse, em entrevista publicada há uma semana, que “o Brasil está fazendo tudo errado na pandemia”. Ela também é defensora do isolamento social como forma de evitar o alastramento do vírus e condenou o uso de cloroquina no tratamento de Covid-19, em posicionamentos opostos aos do presidente Jair Bolsonaro.

Ludhmila foi sondada por interlocutores de Bolsonaro, que avalia dar a ela o comando da pasta. Ambos devem se encontrar neste domingo ou na segunda-feira. Após a sondagem, ela apagou a conta oficial que mantinha no Twitter.

“Não era nunca para estarmos em crescimento do número de doentes mortos sendo que o mundo todo demonstra uma queda. O Brasil está fazendo tudo errado e está pagando um preço por isso. Hoje temos um número muito pequeno da população vacinada. Isso tudo tem um resultado hoje catastrófico, que estamos, infelizmente, assistindo no nosso dia a dia. O Brasil já deveria estar hoje com cinco ou seis vacinas disponíveis” disse Ludhmila, em entrevista ao Jornal Opção, de Goiás.

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