Para membros do Supremo e governadores, a ação na Corte de Jair Bolsonaro contra o toque de recolher em três Estados (DF, BA e RS) tem jeitão de pegadinha: se o STF aceitar, vitória do presidente; se recusar, ele e seus filhos reforçam a narrativa de culpar os ministros por sua inoperância na pandemia, na linha do “tentei, mas não me deixaram”. A ação, assinada pelo próprio presidente, o que é incomum, foi vista como “inócua”. Há quem defenda na Corte que a decisão deixe claro o que é dever de presidente, de governadores e de prefeitos na pandemia.
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