Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Alto escalão do Exército se reúne e estuda enviar a Bolsonaro lista com possíveis substitutos de Edson Pujol; O Globo

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Hipótese de saída do comandante ganhou força após demissão de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. General Edson Pujol, comandante do Exército Foto: Jorge William/Agência O Globo

 

 

Com a mudança no ministério da Defesa, em que Fernando Azevedo e Silva foi demitido para a entrada de Braga Netto, ex-titular da Casa Civil, o alto escalão do Exército está reunido nesta segunda-feira para discutir prováveis nomes para ocupar o comando no lugar de Edson Leal Pujol, considerado na corda-bamba. A ideia é montar uma lista com candidatos, atuais generais quatro estrelas, para submetê-la à Presidência da República. Entre os mais cotados estão os nomes de Marco Antônio Freire Gomes, José Luiz Freitas, Marcos Antonio Amaro dos Santos e Paulo Sérgio. A montagem desse quebra-cabeça não é uma tarefa simples na atual conjuntura. Na avaliação do Alto Comando, cada um dos candidatos tem um “porém” no currículo.

Freitas se formou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1979 e seria o mais indicado na linha de que antiguidade é posto, como mais antigo no Exército. Segundo a colunista do GLOBO Malu Gaspar, ele, porém, não estaria em primeiro lugar na preferência de Bolsonaro, que tem expressado apreço pela nomeação de Marco Antônio Freire Gomes, atual Comandante Militar do Nordeste e ex-secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional no governo de Michel Temer. Freire Gomes se formou na Aman um ano depois que Freitas, o que poderia causar algum desconforto, mas também é o nome defendido com unhas e dentes por Braga Netto.

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