Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Crise com militares deixa Bolsonaro mais isolado e distante do Exército, avaliam oficiais da reserva; O Globo

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Entenda:Em sete pontos a crise envolvendo Bolsonaro e os militares

 

 

Militares da reserva acreditam que a crise que levou à saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica contribuirá para o isolamento do presidente Jair Bolsonaro diante do comando das Forças Armadas. O episódio também deve levar o Exército, força com mais quadros da reserva em postos no Planalto, a se distanciar do governo.

Um general que já trabalhou na gestão Bolsonaro avalia que a instituição deixou de lado a postura passiva, que permitia ao presidente passar a impressão de que tinha o aval da tropa para as suas falas. Agora, com a decisão do ex-comandante Edson Pujol de não ceder ao alinhamento que Bolsonaro pretendia impor, ficou clara a separação, na sua visão.

Oficiais acreditam que dificilmente um militar da ativa aceitaria neste momento cargo no primeiro escalão do governo, como aconteceu com o general Eduardo Pazzuello nomeado ministro da Saúde, no ano passado.

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