Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Mourão defende respeito ao critério da antiguidade na escolha de novos comandantes; O Estado de São Paulo

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Eventual nomeação de comandante militar do Nordeste, apontado como preferido de Bolsonaro para chefiar Exército, violaria princípio. O vice-presidente Hamilton Mourão Foto: Adriano Machado/Reuters

 

 

Um dia após o presidente Jair Bolsonaro demitir os três comandantes das Forças Armadas, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira, 31, que as trocas não vão alterar a conduta da cúpula militar do País. O vice defendeu respeito ao critério de antiguidade na substituição, levando em conta o tempo de carreira dos comandantes.

“Julgo que a escolha tem de ser feita dentro do princípio da antiguidade, até porque foi uma substituição que não era prevista”, afirmou o vice, que é general da reserva.

O presidente Jair Bolsonaro poderá repetir a ex-presidente Dilma Rousseff e quebrar uma tradição no Exército se decidir nomear como próximo comandante o general Marco Antônio Freire Gomes. Comandante militar do Nordeste, Gomes é o nome mais cotado nos bastidores do governo para substituir Edson Leal Pujol, o comandante demitido, mas o presidente tem sido aconselhado a considerar outro nome para não criar atritos com generais mais experientes. O novo ministro da Defesa, general Braga Netto, se reúne hoje com os cotados para Exército, Marinha e Aeronáutica.

Ao falar do assunto na manhã desta quarta-feira, Mourão ressaltou que as Forças Armadas atuam dentro de um “tripé” de princípios de legalidade, legitimidade e estabilidade. “Então, não muda nada”, afirmou.

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