Apesar do esforço de auxiliares do governo e de parlamentares, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) continua na direção contrária às recomendações sanitárias para conter a disseminação da Covid-19.
Sem máscara, ele voltou a dizer que não adianta ficar em casa. Minutos antes, ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, discursou desincentivando as aglomerações.
Queiroga participou de uma manifestação conjunta após a primeira reunião do comitê de enfrentamento à crise do novo coronavírus, criado na quarta-feira passada (24). Bolsonaro não participou desse primeiro encontro –a declaração do presidente foi feita em evento para divulgar a nova rodada do auxílio emergencial.
O ministro apelou pelo uso de máscaras e pelo distanciamento social durante o feriado de Páscoa, apesar de se dizer contra medidas “extremas”, uma referência velada ao lockdown.
“Sabemos que, nos grandes feriados, há possibilidade de aglomeração desnecessária. As pessoas devem observar o uso de máscara e guardar o distanciamento entre si para que a doença não se transmita”, disse Queiroga.
“Se fizermos essas ações de maneira efetiva, teremos melhores resultados. Medidas extremas nunca são bem vistas pela sociedade brasileira e têm dificuldade de adesão. Vamos, então, fazer cada um a nossa parte”, disse.
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