Porto Alegre, sexta, 11 de outubro de 2024
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Em reunião com empresários Eduardo Leite diz que não faz nenhum sentido acusar governador de querer destruir a economia. Governador palestrou na CIC/Caxias do Sul

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Eduardo Leite palestrou na reunião-almoço on-line nesta segunda-feira (12). Foto: Karine Zanardi dos Santos/CIC

 

 

O governador Eduardo Leite participou, nesta segunda-feira (12/4), de reunião-almoço virtual da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). A reunião foi moderada pelo presidente da CIC, Ivanir Gasparin.

Em um primeiro momento, Leite fez uma apresentação sobre o papel do Executivo na melhoria da competitividade, do ambiente de negócios e da prestação de serviços públicos no RS. Além de elencar as diferentes medidas adotadas pelo Estado como forma de auxiliar os setores econômicos a lidarem com as consequências das necessárias restrições de prevenção contra o coronavírus.

“Minha posição sempre foi a da moderação, olhando para a saúde e para a proteção à vida, mas também considerando os impactos econômicos. É importante protegermos e salvarmos vidas e, ao mesmo tempo, olharmos o quanto a economia afeta a vida das pessoas para tentar ajustar protocolos e restrições na medida da necessidade para superarmos este momento crítico que vivemos com menor impacto econômico possível”, destacou o governador.

Sobre as críticas que tem recebido recebidas sobre às políticas de enfrentamento à pandemia adotadas pelo governo gaúcho, Leite desabafou, “Podem até achar que eu estou errado e podem até contestar o que estamos fazendo, mas peço que não duvidem da intenção do governador. Se tem uma coisa que machuca é ver ataques de alguns que dizem que “o governo quer quebrar”, “o governador quer destruir”… Não faz nenhum sentido que o governador queira destruir a economia, gerar desemprego. Qual o sentido? Qual o benefício que o governador tem com isso?”.

Na sequência, ele lembrou que: ” O governo do Estado não tem nem o benefício de ter a receita, pois tivemos os impostos afetados por conta do impacto econômico, dependemos da receita para entregar resultados para a população e o governador depende de tudo isso para, politicamente, estar de bem com a opinião pública. Se fazemos essas restrições, são porque elas se impõem do ponto de vista sanitário. Queremos um ambiente de maior serenidade para atravessarmos esse momento crítico.”

Entre os pontos citados por Leite, estão as medidas de apoio ao desenvolvimento econômico protocoladas na Assembleia Legislativa na semana passada, e o conjunto de medidas para a simplificação tributária que inclui o fim do Imposto de Fronteira (Difal), a redução da carga de 18% para 12% nas compras internas e a redução da alíquota geral de ICMS de 18% para 17,5%.

O presidente da CIC Caxias, Ivanir Gasparin, reforçou a necessidade da continuidade das pautas de reformas, como as concessões as privatizações, que visam maior eficiência do setor público e diminuir o tamanho do estado. Além disso, Gasparin pediu a atenção do prefeito para as demandas de infraestrutura, em especial as rodovias da Região e o projeto de construção do novo Aeroporto Regional da Serra Gaúcha.