O senador gaúcho Paulo Paim (PT) diz que tem trabalhado dia e noite para aprovar o projeto da “quebra da patente” da vacina contra a Covid-19. A proposta de sua autoria, pronta para ir à votação no Senado, permite que os laboratórios brasileiros produzam milhares de imunizantes desenvolvidos por grandes farmacêuticas – pagando apenas os royalties pela fórmula.
Conforme o senador, o setor agropecuário do País conseguiria produzir até 400 milhões de doses das vacinas contra o coronavírus, visto que possui laboratórios de excelência, onde são produzidos milhões de vacinas para o gado todos os anos.
“O nosso projeto busca isso: liberar temporariamente a tecnologia desenvolvida pelas farmacêuticas, permitindo que todos os laboratórios brasileiros produzam a vacina contra Covid-19. A vacina salva vidas”, defende Paim.
A suspensão da patente das vacinas – o termo oficial é “Licença Compulsória de Patentes” – quase foi à votação na semana passada no Senado. Na avaliação do petista, o texto não foi apreciado devido à pressão do “maior e mais bem organizado lobby do planeta”: o da indústria farmacêutica.
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