O rombo nas contas do Rio Grande do Sul chegou a R$ 106,5 bilhões em 2020. O montante inclui R$ 81,3 bilhões da dívida pública; R$ 15,2 bilhões em precatórios; e R$ 10 bilhões sacados dos depósitos judiciais. Os dados constam no relatório de 70 páginas sobre a dívida gaúcha, divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), em um evento virtual que contou com a participação do titular da pasta, Marco Aurelio Cardoso; do governador Eduardo Leite (PSDB); entre outros convidados.
“Quando a dívida pública é relacionada, não à cobertura de investimentos e expansão de capital, mas sim à cobertura de déficits correntes, ela passa a ter uma conotação negativa, passa a ser reflexo de um desequilíbrio que o governo acumulou ao longo de muito tempo. Aqui no Rio Grande do Sul, temos as duas situações. Temos saldo em aberto que são originários de atividades de investimentos, e melhoria da gestão; e um grande saldo que, infelizmente, reflete a falta de equilíbrio e soluções estruturantes no passado”, refletiu Cardoso, no início da apresentação do relatório.
A dívida pública do Rio Grande do Sul alcançou o valor de R$ 81,3 bilhões em 2020. O valor abarca os débitos relaivos a 28 contratos da administração direta com a União, bancos nacionais e estrangeiros, repasses atrasados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) etc.
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