Após os cortes no Orçamento, o governo estuda outra manobra para encontrar recursos para recompor parte dos vetos a obras e outras ações de interesse da ala política. A estratégia é reforçar ações de pente-fino em benefícios assistenciais para economizar cerca de R$ 3 bilhões com esses programas, o que não estaria garantido imediatamente, pois a triagem dos pagamentos levaria tempo.
O dinheiro, contudo, seria remanejado agora para programas como o Minha Casa Minha Vida e projetos de segurança hídrica e saneamento, afetados pela tesourada. Na equipe econômica, há preocupação de que a medida cause crise semelhante à que provocou o impasse em torno da sanção da proposta.
O plano começou a ser elaborado por integrantes do governo e líderes do Congresso, sem participação direta do ministro da Economia, Paulo Guedes. O assunto foi discutido na quarta-feira em reunião no Palácio da Alvorada, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro e ministros como Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e João Roma (Cidadania).
Leia mais em O Globo