Bruno Covas, que emergiu como prefeito da maior cidade do país pregando a moderação em um cenário político ultrapolarizado, morreu aos 41 anos em São Paulo.
Segundo nota oficial, Covas faleceu neste domingo (16) às 08h20 em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e suas complicações após longo período de tratamento. A doença foi diagnosticada em 2019.
Em abril, ele ficou internado por 12 dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, quando exames constataram que os tumores, originados no trato digestivo, haviam se alastrado para o fígado e também para os ossos. Teve alta no dia 27, mas voltou a ser internado em 2 de maio. Na sexta (14) à noite, um boletim médico afirmou que seu quadro era irreversível.
A aposta no centrismo levou o tucano Covas a ser reconduzido à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020, quando derrotou adversários à esquerda e à direita. De costas para o discurso ideológico, ressaltou a experiência política, o enfrentamento do câncer —que comunicou ao público desde o diagnóstico— e a gestão de períodos turbulentos da cidade, como a pandemia do coronavírus.
Após um período com a doença controlada, recebeu em fevereiro deste ano, pouco após iniciar o novo mandato, a notícia da piora de seu quadro. Foi diagnosticado um novo nódulo, e o prefeito retomou a quimioterapia.
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