Porto Alegre, quinta, 17 de outubro de 2024
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Com vacinação lenta e isolamento baixo, cientistas preveem terceira onda de Covid-19 no país; O Globo

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O Brasil coleciona algumas boas notícias no enfrentamento à pandemia: a média móvel de mortes por Covid-19 completou uma semana em queda, o que não acontecia desde novembro; a redução nas últimas duas semanas chega a 19%; 39 milhões de brasileiros foram vacinados, 19 milhões com duas doses; e a imunização tem se mostrado efetiva na redução de mortes e internações. Porém, o cuidado ainda é fundamental, e o país enfrenta a possibilidade de uma terceira onda de contágios.

O alerta é feito por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos. A preocupação está ligada à flexibilização das medidas restritivas — o país atingiu o menor índice de isolamento social — e aos percalços da vacinação.

O Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, cujos dados são usados pela Casa Branca, projeta que o país pode chegar a 751 mil mortes até 27 de agosto — isso em cenário que inclui o uso de máscaras por 95% da população no país. No pior cenário, segundo os analistas americanos, o Brasil pode voltar ao patamar de 3.300 mortes diárias em torno de 21 de julho e alcançar 941 mil mortes em 21 setembro.

Avaliação semelhante é feita pela Rede Análise Covid-19, formada por equipe de pesquisadores brasileiros. O grupo afirma que o país apresenta tendência a picos de casos da doença, como os observados em julho de 2020 e início de 2021.

Para os especialistas, a aceleração na vacinação é uma das medidas centrais para evitar uma terceira onda devastadora.

 Clique aqui e leia a íntegra em O Globo