Com o reconhecimento nesta semana como zona livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), a cidade de Caxias do Sul vai deixar de vacinar cerca de 38 mil bovinos contra a doença. A conquista é uma antiga reivindicação do setor agropecuário.
O diretor de gestão técnica da secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa), Fernando Vissirini Lahm dos Reis, alerta para os aspectos importantes da nova realidade, tanto no âmbito sanitário quanto no econômico e comercial. “Tende a abrir o mercado interno e principalmente o mercado mundial em cerca de 70%, pois cessam restrições nas exportações que a vacina gerava”, afirma.
No entanto, ele faz um alerta: é necessário o compromisso das partes envolvidas. “Município, Estado e União precisam se responsabilizar juntamente com o produtor rural de forma contínua, promovendo ações educativas com foco na informação. O pecuarista, os profissionais da área e o consumidor têm que estar continuamente informados sobre o porquê da zona livre de vacinação contra aftosa ser tão importante. É toda uma cadeia envolvida”, frisa.
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