Ao contrário do que planejara, o presidente Jair Bolsonaro chega ao último dia do mês de maio sem definir em qual partido ingressará para as eleições do ano que vem. Embora tenha dito no último dia 20, em visita ao Piauí, que estava de “namoro” com o PP, repete-se no partido a mesma resistência que a família presidencial vem encontrando em outras siglas com as quais conversou nos últimos meses.
Diante da entrada de Lula na disputa ao Planalto em 2022, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), passaram a defender, em conversas com Bolsonaro, que ele deveria abandonar o discurso de se filiar a um partido pequeno, como o Patriota ou o Partido da Mulher Brasileira (agora Brasil 35). No entanto, ainda que já tenham dito publicamente que o presidente seria bem-vindo no PP, os dois parlamentares trabalham para colocá-lo no PSL de Luciano Bivar, que tem a maior bancada na Câmara.
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