Representante no Brasil da fabricante indiana Bharat Biotech, a Precisa Medicamentos pressionou o Ministério da Saúde para acelerar o contrato de compra da vacina Covaxin.
Em pelo menos três oportunidades, em 11 dias, a empresa cobrou da pasta resposta às propostas de venda. Para isso, usou em ofícios e emails argumentos no sentido de que as doses estavam na iminência de terem outros destinos, o que exigiria pressa.
Uma das alegações era que outros países miravam as 20 milhões de doses reservadas ao Brasil. Assinado o contrato com o governo Jair Bolsonaro em tempo recorde, nenhuma dose foi entregue ao país até agora. Houve quebra contratual e, mesmo assim, a parceria permanece.
Nas cobranças, a Precisa afirmou existir pressão da OMS (Organização Mundial da Saúde) para distribuir a países mais pobres as vacinas reservadas para o Brasil.
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