Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Senadores lamentam morte de ex-senador José Paulo Bisol

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José Paulo Bisol Foto: Walter Fagundes/ ALRS

 

 

Em nome do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a morte de Bisol, a quem se referiu como um defensor das causas sociais. O  ex-senador José Paulo Bisol, morreu neste sábado (26), em Porto Alegre, aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos. “Referência na luta pelos direitos humanos, Bisol participou ativamente da política brasileira no período de redemocratização. Nossos sentimentos à família e amigos”, declarou pela internet.

Os senadores petistas Jaques Wagner (BA) e Paulo Paim (RS) também lamentaram a morte do ex-senador. Wagner afirmou que Bisol sempre será como um “lutador pela democracia e pelos direitos humanos”. Já Paim lembrou que eles foram colegas na Constituinte de 1988.

“Um dos maiores juristas do Brasil. Incansável na luta pelos direitos humanos, por justiça social e contra todas as formas de discriminação e de preconceito”, tuitou.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) foi outra a registrar seu pesar: “o Brasil perde uma figura pública de referência na luta pela democracia, direitos humanos e cidadania”, declarou.

Vida política

José Paulo foi advogado, professor, escritor, desembargador e ex-secretário de Justiça do Rio Grande do Sul. A trajetória política começou como deputado estadual, pelo MDB, de 1983 a 1987; e depois como senador, de 1987 a 1995.

Em 1989, Paulo Bisol foi candidato a vice-presidente pelo PSB na chapa do ex-presidente Lula.

Bisol tinha insuficiência renal crônica e apresentou piora no quadro por choque cardiogênico e séptico. Deixa mulher, três filhos, nove netos e um bisneto. (Agência Senado)