Porto Alegre, segunda, 21 de outubro de 2024
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Diretor citado em propina autorizou R$ 1,6 bilhão para Covaxin apesar de série de pendências; Folha de São Paulo

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Autorização do gasto foi dada por Roberto Dias, apontado como responsável por pressionar pela liberação das vacinas; Saúde suspendeu contrato. A exoneração de Roberto Dias do cargo de diretor do Departamento de Logística em Saúde foi publicada nesta quarta (30) no Diário Oficial - Marcello Casal Jr - 8.abr.20/Agência Brasil

 

 

O diretor do Ministério da Saúde demitido após relato de que fez pedido de propina foi o responsável por aprovar e autorizar a reserva de R$ 1,61 bilhão para o pagamento pela vacina indiana Covaxin.

Roberto Ferreira Dias destravou o dinheiro em 22 de fevereiro deste ano, em um momento em que faltavam documentos básicos para o negócio, como contrato e regularidade fiscal na Índia.

Dias ocupou o cargo de diretor do Departamento de Logística em Saúde desde o início do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Ele chegou à função em 8 de janeiro de 2019, por indicação atribuída ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. O congressista nega.

O representante de uma vendedora de vacinas afirmou em entrevista à Folha na última terça-feira (29) que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

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