Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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Pacheco pede ‘menos valentões’ e ‘mais gente de bom senso’ na crise entre cúpula militar e CPI; O Estado de São Paulo

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Após telefonema de Braga Netto e general Paulo Sérgio, presidente do Senado afirma que ‘não se pode fazer de uma fala uma crise institucional, como não se pode fazer de uma nota uma crise institucional’. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Adriano Machado/Reuters

 

 

O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, telefonaram nesta quinta-feira, 8, para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tentar dissipar o clima de tensão entre as Forças Armadas e o Senado e explicar que a dura nota que divulgaram na véspera foi direcionada ao presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), a quem acusaram de fazer um ataque “vil e leviano” às forças, e não ao Senado Federal.

Segundo Pacheco, Braga Netto ligou primeiro e disse que em nenhum momento teria tido a intenção de atacar o Senado e destacou a relação de respeito mútuo entre as duas instituições. Mais tarde, o general Paulo Sérgio foi na mesma linha e defendeu a estabilidade institucional. Ambos defenderam a “ponderação” e demonstraram “apreço pelo Senado”.

Ainda segundo Pacheco, em conversa com o Estadão, ele disse aos dois generais que tudo não passou de “um mal entendido”, porque o senador Omar Aziz, ao falar em “ala podre” das Forças Armadas, referia-se aos oficiais que vêm surgindo nas investigações da CPI, sem nenhuma intenção de atingir as forças como instituição.

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