Com o aumento do fundo eleitoral para o patamar de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso na quinta-feira, a campanha eleitoral do ano que vem deve se tornar a mais cara já realizada. O posto hoje pertence ao pleito de 2014, quando, em valores já corrigidos pela inflação, foram gastos R$ 6,3 bilhões pelos candidatos — o valor destinado pelos parlamentares para 2022 corresponde a 90% deste montante. Como a legislação permite também o financiamento via fundo partidário e doações de pessoas físicas, a probabilidade de que o recorde seja ultrapassado é real. Em 2014, ainda havia a possibilidade de doação empresarial.
Também como um exemplo de como os valores destinados pelos parlamentares vão na contramão do movimento que vigorou nas eleições de 2016, 2018 e 2020 — de barateamento de custos —, 11 dos 33 partidos devem receber em 2022 uma fatia superior a R$ 200 milhões, valor máximo destinado a uma sigla nas eleições do ano passado.
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