Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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BC compra em junho 41,8 toneladas de ouro para reforçar reservas do País; O Estado de São Paulo

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Foi a maior operação do gênero em um único mês desde dezembro de 2000, quando começa a série histórica; metal será incorporado às reservas internacionais do País e, segundo especialistas, garantirá maior estabilidade em períodos de crise. Compra de ouro pelo Banco Central foi uma forma de diversificar a carteira, diz especialista. Foto: André Dusek/Estadão

 

 

Após anos sem alterar de forma substancial a quantia de ouro nas reservas internacionais, o Banco Central comandado por Roberto Campos Neto comprou 41,8 toneladas do metal em junho. Com isso, o volume de ouro que faz parte das reservas saltou 52,7% em apenas um mês, para 121,1 toneladas – equivalentes a US$ 6,873 bilhões. O valor da operação de junho não foi divulgado.

Foi a maior compra em um mês desde pelo menos dezembro de 2000, quando começa a atual série histórica compilada pelo BC sobre o perfil das reservas. Em maio, a instituição já havia adquirido outras 11,9 toneladas. Em dois meses, o BC acrescentou 53,7 toneladas de ouro às reservas.

Antes, a maior operação de compra de ouro pelo BC havia sido realizada em outubro de 2012, quando foram adquiridas 17,2 toneladas do metal. As reservas internacionais, que no fim de junho somavam US$ 352,5 bilhões, funcionam como uma espécie de “seguro” contra crises cambiais. Os recursos são suficientes hoje para cobrir os atuais compromissos do Brasil em dólar e, por isso, o País se coloca como um credor em moeda estrangeira.

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