Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Industrial gaúcho começa confiante o segundo semestre. ICEI-RS, divulgado pela FIERGS, chega a 64,1 pontos em julho

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“Com a confiança em baixa e muita incerteza econômica, a indústria gaúcha deverá ser cautelosa e esperar um cenário com melhores condições para efetivar os investimentos”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Foto: Dudu Leal

 

 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgado nessa segunda-feira (19) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), revela que o segundo semestre começa com perspectiva otimista para o setor. Na quarta alta consecutiva, o ICEI-RS atingiu 64,1 pontos em julho, 1,6 acima de junho. Desde abril, cresceu dez pontos, atingindo o maior patamar do ano, bem acima de sua média histórica, de 53,9. “Essa confiança elevada reflete a continuidade da reabertura econômica e a maior mobilidade decorrentes da redução nos casos de Covid e do avanço da imunização no país, mesmo que as dificuldades decorrentes da escassez e a elevação nos preços de insumos e matérias-primas permaneçam”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. A manutenção desse cenário, juntamente com a tendência de melhora na cadeia de suprimentos, é um sinal positivo para a atividade no segundo semestre, reforça Petry.

A confiança é composta pelos índices de condições atuais e de expectativas em relação à economia brasileira e às próprias empresas. Variam de zero a cem e os 50 pontos marcam o limite entre as avaliações positivas e negativas. O Índice de Condições Atuais avançou 0,2 ponto em relação a junho, chegando a 58,1 em julho. A percepção positiva sobre a economia brasileira, com índice de 56,9 pontos, predomina no setor: 45,1% dos empresários notam melhora, quase três vezes mais do que os que percebem piora, 16,4%. Também é preponderante a avaliação de uma evolução nas condições das empresas, com o índice em 58,7 pontos, praticamente o mesmo do mês anterior.

O Índice de Expectativas para os próximos seis meses subiu 2,3 pontos, para 67,1 em julho, revelando um otimismo elevado e disseminado entre os empresários gaúchos. Nesse item, 58,5% e 68,7% estão, respectivamente, otimistas com o futuro da economia brasileira e de suas empresas. Por conta disso, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira atingiu 63,8 pontos em julho (foi de 61,5 em junho) e o de Expectativas das Empresas, 68,8 pontos (66,4 no mês passado).

O levantamento foi realizado com 197 empresas sendo 36 pequenas, 64 médias e 97 grandes, entre 1º e 13 de julho. Clique aqui para mais informações e os resultados completos