Porto Alegre, quinta, 25 de abril de 2024
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Mistério ronda a agressão a Joice Hasselmann; El País

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Deputada acordou no chão do seu quarto ensanguentada e diz ter achado que havia tido um AVC. Mas exames revelaram fraturas que sugerem uso de força. Chegou-se a suspeitar de que marido a tivesse agredido, o que ambos negam. Parlamentar vê possível ataque quando estava dormindo e apontou dois suspeitos para o Departamento da Polícia Legislativa, que investiga o caso. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) é fotografada com hematomas no rosto em seu apartamento funcional em Brasília, na última sexta-feira.GABRIELA BILO / ESTADÃO CONTEÚDO

 

 

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) surpreendeu o Brasil na semana passada ao expor seu rosto inchado, o queixo machucado e vários hematomas, além de imagens de um dente que quebrou. Segundo ela mesma relatou a vários jornais, ela acordou de bruços no chão do seu quarto, no domingo, 17, e notou que havia sangue no chão. A deputada sentiu dor em várias partes do corpo e procurou recobrar os últimos acontecimentos para entender o que pode ter acontecido. Havia adormecido vendo uma série na TV por volta da uma hora da manhã e dali em diante não lembrou mais de nada. Foi se arrastando até a mesa de cabeceira para pegar o celular e descobriu que eram 7h03. Ligou para o marido, o neurocirurgião Daniel França, que dormia em outro quarto e fez os primeiros socorros da esposa.

Hasselmann vive no edifício funcional a que os parlamentares têm direito em Brasília, na Asa Norte da cidade. Tem a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, como sua vizinha de baixo. Sem memórias dos momentos anteriores, acreditou, a priori, tratar-se de um tombo que pudesse ter impactado a cabeça, ou ainda um eventual mal súbito ou AVC, como contou em várias entrevistas, incluindo uma coletiva neste domingo em sua casa ao lado do marido, com quem se casou em 2016. De mãos dadas, responderam a todos os questionamentos, inclusive sobre a suspeita que correu no país todo de que fosse um caso de violência doméstica. “Todo mundo me conhece, eu seria a primeira pessoa a fazer todo barulho, trazer polícia aqui para dentro e o colocando para fora se ele ousasse falar alto comigo”, disse a deputada com firmeza, sem soltar a mão de França, que garantiu: “Nunca agredi ninguém”.

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