Desde que assumiu, na semana passada, a condição formal de membro suplente da CPI da Covid, após a licença de Ciro Nogueira (PP-PI) para assumir a Casa Civil do governo, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) não compareceu aos depoimentos na comissão, e tem procurado atuar nos bastidores. Seu gabinete já se movimentou para ter acesso à documentação sigilosa da CPI, que inclui, por exemplo, processos em segredo de Justiça, investigações do Ministério Público e quebras de sigilo.
Esse acesso é uma prerrogativa dos senadores que compõem a CPI, e a solicitação foi feita por um assessor de Flávio na última sexta-feira. O objetivo ao se debruçar sobre os arquivos é avaliar quais documentos podem ser úteis na defesa do governo e quais podem ser utilizados para embasar acusações sobre supostos desvios de recursos envolvendo governadores. Esse trabalho já era feito pelos quatro senadores governistas na CPI, mas a avaliação de integrantes do núcleo do governo é que, à exceção de Marcos Rogério (DEM-RO), os outros parlamentares vinham deixando a desejar na defesa do Planalto.
Leia mais em O Globo