Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Suplente na CPI da Covid após a saída de Ciro Nogueira, Flávio Bolsonaro pede acesso a documentos sigilosos; O Globo

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Senador prioriza atuação nos bastidores desde que assumiu cadeira na comissão do Senado e só comparece a sessões consideradas ‘sensíveis’ para o governo. Suplente na CPI da Covid, Flávio Bolsonaro pede acesso a documentos sigilosos Foto: Edilson Rodrigues / Edilson Rodrigues/Agência SenadoÀ bancada, em pronunciamento, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

 

 

Desde que assumiu, na semana passada, a condição formal de membro suplente da CPI da Covid, após a licença de Ciro Nogueira (PP-PI) para assumir a Casa Civil do governo, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) não compareceu aos depoimentos na comissão, e tem procurado atuar nos bastidores. Seu gabinete já se movimentou para ter acesso à documentação sigilosa da CPI, que inclui, por exemplo, processos em segredo de Justiça, investigações do Ministério Público e quebras de sigilo.

Esse acesso é uma prerrogativa dos senadores que compõem a CPI, e a solicitação foi feita por um assessor de Flávio na última sexta-feira. O objetivo ao se debruçar sobre os arquivos é avaliar quais documentos podem ser úteis na defesa do governo e quais podem ser utilizados para embasar acusações sobre supostos desvios de recursos envolvendo governadores. Esse trabalho já era feito pelos quatro senadores governistas na CPI, mas a avaliação de integrantes do núcleo do governo é que, à exceção de Marcos Rogério (DEM-RO), os outros parlamentares vinham deixando a desejar na defesa do Planalto.

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