É impossível ignorar: entre slogans provocativos e comparações com os horrores nazistas, os protestos contra o passaporte sanitário na França foram salpicados de sinais de antissemitismo. Ampliado pela pandemia e pelas redes sociais, o ódio contra os judeus está se tornando lugar-comum, alertam associações e especialistas.
Alguns manifestantes usam um simbolismo amplamente difamado – estrelas de Davi amarelas no peito, denúncias de “passaporte nazista”, suástica formada por seringas – que relativiza a barbárie nazista.
Os cartazes antissemitas com a pergunta “Quem?”, que já virou um slogan, usado como um código para atribuir a responsabilidade pela crise de saúde à comunidade judaica, também estão fervilhando em protestos por todo o país.
Um acúmulo de sinais alarmantes, segundo associações antirracistas, para as quais uma linha vermelha foi cruzada durante essa mobilização.
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