Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Biden: “Não posso prometer como a retirada acabará, mas usarei todos os recursos para tirar os americanos”; El País

Detalhes Notícia
Presidente afirma que a repatriação dos cidadãos dos EUA e de afegãos que estão em Cabul “é uma das maiores e mais difíceis operações da história”. (Photo by Wakil KOHSAR / AFP)

 

 

Pela segunda vez em menos de uma semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, se viu forçado a se dirigir à nação. E fez isso nesta sexta-feira para informar sobre a retirada de cidadãos norte-americanos e afegãos de Cabul. Alvo de críticas pelo modo como conduziu a saída das tropas, o presidente também cancelou sua viagem de fim de semana a Wilmington (Delaware) e optou por ficar na Casa Branca pelo menos até este sábado. As cenas de confusão e violência no aeroporto, assim como as repetidas pausas no ritmo das partidas, o levaram a fazer novo pronunciamento.

Acompanhado pela vice-presidenta, Kamala Harris, e por toda a equipe de Segurança Nacional, Biden confirmou o posicionamento de 6.000 soldados ao aeroporto para garantir a segurança “de uma das maiores e mais difíceis operações da história”. “Os Estados Unidos retiraram mais de 13.000 pessoas desde 14 de agosto [véspera da queda de Cabul], além de outras em voos fretados”, disse ele. “Levarei de volta para casa até o último americano que quiser deixar o Afeganistão, estamos trabalhando para verificar quantos ainda restam no país e em contato constante com o Talibã para as remoções. Usaremos todos os recursos disponíveis para repatriar nossos cidadãos”, disse ele.

“Não posso prometer qual será o resultado final [das operações de retirada], mas prestamos atenção especial a um eventual ataque terrorista no aeroporto ou próximo a ele. Qualquer ataque ao plano de retirada terá uma resposta clara e imediata”, disse. O presidente considerou que expandir a área sob controle das forças dos EUA para os arredores do aeroporto “poderia ter consequências indesejáveis”, embora esteja estudando a possibilidade de usar as tropas para ajudar os que fogem do país a chegar ao local. “Não há indícios de que os talibãs estejam bloqueando a passagem de cidadãos americanos”, enfatizou.

Leia mais em El País