O empreiteiro Léo Pinheiro, da antiga empreiteira OAS, divulgou uma carta, escrita de próprio punho, em que recua das acusações feitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a empresa teria reformado o tríplex do Guarujá. As antigas declarações foram dadas durante delação premiada firmada com a Operação Lava-Jato. A carta de Pinheiro foi um dos elementos que fizeram a investigação que acusava o petista de corrupção e tráfico de influência internacional ser arquivada.
O documento foi escrito em maio deste ano e anexado ao processo em junho. Nele, Pinheiro afirma que nunca teve conhecimento e nem autorizou pagamentos de propina às pessoas citadas no caso. Segundo o empreiteiro, a menção sobre vantagens indevidas ocorreu durante o encontro ocorrido na Costa Rica. A defesa de Lula usou o documento como base para solicitar à Justiça o arquivamento da investigação.
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