O clima na central do Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha, em Berlim, na noite deste domingo (26/09), era de grande festa. Seu candidato ao cargo de chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, conseguiu nas eleições federais algo que ninguém considerava possível há apenas alguns meses: resgatar a legenda de seus anos de baixa performance nas pesquisas e ainda melhorar o desempenho dela significativamente em relação ao último pleito, de 2017. No início deste ano, os social-democratas ainda apareciam com 15% das intenções de voto, mais de dez pontos atrás dos 25,7% conquistados nas urnas neste domingo, segundo o resultado oficial preliminar.
No entanto, a porta para a sucessão de Angela Merkel no cargo de chanceler federal ainda não está aberta. Só ficará claro quem assumirá a chefia de governo após as negociações para a formação de uma coalizão, que devem se desenrolar nas próximas semanas ou meses. Não apenas o SPD, mas também os conservadores das uniões Democrata Cristã e Social Cristã (CDU/CSU) poderiam formar uma aliança com o Partido Verde e o Partido Liberal Democrático (FDP). Mas os social-democratas vão para as conversações de cabeça erguida, impulsionados pelo sentimento de que alcançaram muito neste domingo.
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