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Islândia elege Parlamento formado por maioria de mulheres e confirma vanguarda na Europa; RFI

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A primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir, em uma seção eleitoral de Reikiavik, no sábado, 25 de setembro de 2021. Halldor KOLBEINS AFP

 

A Islândia se tornou o primeiro país da Europa a eleger uma maioria de mulheres para o Parlamento. Segundo os resultados oficiais divulgados neste domingo (26), das 63 cadeiras do Althingi, nome da assembleia nacional em islandês, 33 serão ocupadas por mulheres, o que representa 52,3% do plenário. A Suécia, que liderava este ranking, tem 47% de deputadas, segundo o Banco Mundial.

Nenhum país do continente europeu tinha ultrapassado até hoje a marca simbólica de 50% de parlamentares do sexo feminino. Embora vários partidos reservem uma proporção mínima de mulheres entre seus candidatos, nenhuma lei impõe uma cota de mulheres para as eleições legislativas na Islândia.

O país nórdico de 370 mil habitantes mostra mais uma vez segue forte na vanguarda do feminismo e lidera o ranking do Fórum Econômico Mundial sobre igualdade de gênero há 12 anos consecutivos.

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