A Islândia acreditou neste domingo (26), durante algumas horas, ter se tornado o primeiro país da Europa a eleger uma maioria de mulheres para o Parlamento após as eleições legislativas de sábado. Porém, uma recontagem dos votos atribuiu a elas menos de 50% do plenário.
Das 63 cadeiras do milenar Parlamento islandês, chamado Althingi, 30 serão ocupadas por mulheres contra 33 antes da recontagem. Mesmo assim, esta proporção representa um recorde na Europa. Até agora, a Suécia ocupava o primeiro lugar, com 47% de deputadas, seguida pela Finlândia com 46%, de acordo com dados compilados pelo Banco Mundial.
Após esta nova recontagem, que modificou os resultados em uma das seis circunscrições do país, devido ao complexo sistema eleitoral islandês, três mulheres perderam os assentos que tinham conquistado em um primeiro momento, explicou Ingi Tryggvason, presidente da Comissão Eleitoral local.
“Estes poucos votos de diferença causaram essa grande confusão”, constatou. Ninguém pediu, mas “decidimos fazer a recontagem porque o resultado era muito apertado”, acrescentou o encarregado eleitoral da circunscrição do noroeste do país. Mesmo assim, a incerteza continua pairando, pois uma possível recontagem em outra circunscrição no sul do país poderia ter consequências.
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