Porto Alegre, sábado, 30 de novembro de 2024
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Cientistas de Wuhan também fizeram experiências com o vírus Mers-CoV, revela documento; Superinteressante

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Foto do prédio do Instituto de Virologia de Wuhan. Kyodo News/Getty Images

Pesquisas de laboratório, que foram apoiadas pelos EUA, criaram híbridos do Mers com coronavírus de morcego; versão natural do Mers-CoV, descoberto em 2012, mata 35% dos infectados

A revelação é do site The Intercept, que entrou na Justiça para obrigar o National Institutes of Health (NIH), do governo americano, a revelar mais uma parte da sua colaboração com o Instituto de Virologia de Wuhan, que durou cinco anos. No documento de 72 páginas, a ONG EcoHealth Alliance, que foi contratada pelo NIH para organizar as pesquisas com os cientistas chineses, presta contas do trabalho – e informa que ele incluiu manipulações genéticas no Mers-CoV, um coronavírus descoberto no Oriente Médio em 2012.

Ele leva à morte em 35% dos casos, ou seja, é muito mais letal do que o Sars-CoV-2 (embora o baixo número de infectados pelo Mers-CoV, que até hoje esteve limitado a pequenos surtos na Arábia Saudita e na Coreia do Sul, possa estar inflando um pouco esse número). Em seu relatório ao NIH, a EcoHealth relata que os cientistas chineses modificaram o Mers, inserindo nele fragmentos do HKU4, um coronavírus descoberto em morcegos no sul da China.

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