Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Livros: Diadorim abre pré-venda de Bonequinha de lixo, novo romance da escritora Helena Terra

Detalhes Notícia

 

Já está em pré-venda autografada exclusiva na Livraria Taverna, o segundo romance de Helena Terra, Bonequinha de lixo. A sessão de autógrafos será presencial e está
marcada para o dia 06/11, às 11h, na Taverna (Rua dos Andradas, 736, no Térreo da Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre). O evento será realizado com todos os cuidados necessários para a prevenção da covid. Bonequinha de Lixo traz a história de Maria Clara, uma adolescente de classe média alta que resolve quebrar o silêncio do que acontece entre as quatro paredes de sua casa, revelando a dinâmica hipócrita e disfuncional de sua família e o comportamento abusivo e violento do pai.

Helena Terra nasceu em Vacaria, mas mora em Porto Alegre. É jornalista e escritora. Tem poemas e contos publicados em várias antologias e organizou, junto com Luiz
Ruffato, a coletânea de contos Uns e outros (2017). É autora do romance A condição indestrutível de ter sido (2013).

Bonequinha de Lixo, terá duas Sessões de Autógrafos, dia 06/11, às 11h, na Livraria Taverna: Rua dos Andradas, 736, no Térreo da Casa de Cultura Mário Quintana e na Feira do Livro de Porto Alegre: dia 09/11, às 17h30, no Pavilhão de Autógrafos

 

O que já disseram sobre Bonequinha de lixo 

Nara Vidal, escritora: Bonequinha de lixo tem uma estrutura corrente, veloz, que parece um grito, não de socorro, mas de reconhecimento do que se despreza e rejeita como norma. Uma forma de coragem posta em palavras exatas e cortantes e que abrangem a prática abusiva dos gritos e dos silêncios em seu formato tão democrático. Afinal, o exercício da agressão é amplo e igualitário; pode ser encontrado e, eventualmente identificado, nas mais diversas configurações familiares e entre entes, vejam, queridos.

Luiz Ruffato, escritor: A escolha, inteligente, da narradora ingênua e despida de julgamentos morais, deixa para o leitor entrever o sarcasmo e a ironia que perpassa as observações. Este procedimento, muito bem arquitetado, é o ponto alto do livro. É curioso porque trata-se de um livro meio inclassificável. O que é bom. Eu o chamaria com tranquilidade de romance – dentro daquela ideia de que o romance é uma espécie de gênero antropofágico, que vai incorporando como seu tudo que encontra pela frente.

Maria Valéria Rezende, escritora: A voz da “bonequinha” que aqui fala, tão plausível e sensata, contraditoriamente impiedosa e empática para as dores e erros dos adultos, é muito mais informada e racional, é uma voz de mulher, não se queixa nem choraminga como Holden Caulfield, é capaz de analisar detida e racionalmente o que vê, revelando que a luta avançou, sim, mas ainda não o bastante.

Serviço: 
Bonequinha de lixo, de Helena Terra
Diadorim Editora, 2021
120 p.
ISBN 9786599546327
Link para pré-venda