A roupa desejada, o tamanho ideal e a marca sonhada: não se trata de uma nova loja ou de um guarda-roupa generoso: o deserto do Atacama no Chile se transformou em um lixão clandestino de roupas que se compram, vestem e se descartam, nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
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As colinas coloridas de roupas emergem da paisagem desolada. São montanhas que crescem cerca de 59.000 toneladas por ano entrando na zona franca do porto de Iquique, a 1.800 quilômetros de Santiago.
O consumo excessivo e fugaz de roupas, com redes capazes de liberar mais de 50 temporadas de novos produtos por ano, tem feito com que o desperdício têxtil cresça exponencialmente no mundo. Esse material leva cerca de 200 anos para se desintegrar.
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