Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Reajuste do gás natural pela Petrobras vai afetar da indústria ao motorista. Entenda por que o combustível está em alta; O Globo

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Estatal negocia aumento de preços em 2022 com distribuidoras. Empresas avaliam que não será possível segurar repasse. Mercado concentrado: Empresas afetadas dizem não ter opção além da Petrobras e que conta não fecha com reajuste Foto: André Valentim / Banco de Imagens Petrobras

 

 

O reajuste que a Petrobras pretende aplicar aos contratos para fornecimento de gás a distribuidores tem potencial de afetar a economia como um todo: da indústria que depende do produto ao motorista que usa o gás natural veicular (GNV), chegando até o consumidor final.

A estatal propôs aumentos que significam, na prática, dobrar ou até quadruplicar o preço da molécula a partir de 1º de janeiro de 2022. Estimativa da Abegás (associação das distribuidoras) indica que 50% a 80% do volume de gás contratado pelas empresas vão vencer no fim do ano. Rio e Espírito Santo, por exemplo, ficariam 100% “descontratados” caso não cheguem a um entendimento, mas a situação varia em cada estado.

À primeira vista, pode parecer apenas um debate setorial, entre a Petrobras e seus clientes, mas especialistas indicam que o gás tem efeito multiplicador. Ele é usado por indústrias como as de vidro, cerâmica, siderurgia e petroquímica, entre muitas outras.

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