“Somos os garimpeiros das praias.” A frase do vigilante Adriano Alves, de 51 anos, define com precisão um hobby um tanto exótico e ainda despercebido para muitos frequentadores dos balneários, lagos, rios e praias gaúchas – a caça por tesouros. Com um detector de metais à prova d’água, esses caçadores de riquezas encontraram um passatempo divertido e, dependendo da sorte, um bocado rentoso.
“Consegui em quatro anos de procura cerca de R$ 30 mil”, revela Adriano, após voltar de uma expedição nas águas tranquilas do Lami, na Zona Sul de Porto Alegre. Na orla da praia, ao lado de outros amigos atrás de peças de ouro e prata, o explorador de metais preciosos explica o funcionamento do equipamento. “Tem um identificador que mostra quando algo de metal está enterrado na areia, geralmente a 20 ou 30 centímetros abaixo do solo. Assim que o aparelho detecta um objeto, eu cavo até encontrá-lo”, conta.
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