Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
img

Suspeita sobre orçamento secreto gerou crise entre chefia da PF e delegados que atuavam no STF, por Malu Gaspar/O Globo

Detalhes Notícia
O novo diretor da PF, Paulo Maiurino: "delegado-político" | Reprodução

Divisão mais sensível da Polícia Federal, o Serviço de Inquéritos que investiga autoridades com foro privilegiado, o SINQ, trocou seis de seus oito delegados nos últimos quatro meses, depois de uma sequência de disputas internas em torno do destino dos inquéritos. Na origem da debandada, uma crise a respeito do orçamento secreto.

Delegados ouvidos pela equipe da coluna relataram que os primeiros alertas de irregularidades na aplicação do dinheiro das emendas de relator começaram a chegar para o setor no final de maio. Na ocasião, funcionários da Corregedoria-Geral da União (CGU) procuraram os colegas da PF para marcar uma reunião.

Os auditores da CGU diziam ter identificado indícios de desvio dos recursos e queriam discutir uma estratégia comum de investigação. Os delegados marcaram a reunião e comunicaram o chefe do setor, Leopoldo Lacerda.

Leia mais em O Globo