Para conter a alta de casos de Covid-19, o chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, anunciou, nesta sexta-feira (19), que um novo lockdown será instaurado no país a partir de segunda-feira (22). A medida atingirá toda a população, incluindo os imunizados contra o coronavírus. A vacinação contra a doença será obrigatória a partir de 1º de fevereiro de 2022.
Depois de ter instaurado, há poucos dias, o bloqueio para os não vacinados, a Áustria se torna o primeiro país da União Europeia (UE) a adotar as duas medidas. “Vocês têm que olhar a realidade de frente”, disse o chanceler. “Não conseguimos convencer as pessoas o suficiente para se vacinarem”, afirmou, explicando que as UTIs (unidades de terapia intensiva) já estão em situação crítica.
“Aumentar o número de vacinados é a única maneira de sair deste círculo vicioso”, justificou. Desde segunda-feira (15), na Áustria, as pessoas não vacinadas não podem sair de casa, exceto para fazer compras, praticar esportes e receber atendimento médico.
A partir de segunda, restaurantes, hotéis e comércios não essenciais deverão fechar suas portas.
Neste sábado (20), o partido de extrema direita FPÖ convocou uma manifestação em Viena. Seu líder, um convicto militante antivacinas, testou positivo para o coronavírus e não poderá participar. “A Áustria agora é uma ditadura”, disse Herbert Kickl nesta sexta-feira sobre as novas medidas anunciadas pelo governo.
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